segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Banheiros de supermercado avaliados pelo jornal Diário de S.Paulo

Companheiros de cabine,
O jornal Diário de São Paulo publicou uma matéria pra lá de interessante hoje. Escrito pela jornalista Deise Machado, a publicação visitou unidades de cinco redes de supermercado para avaliar as condições de seus banheiros. As marcas visitadas foram: Carrefour, Compre Bem, Extra, Futurama e Wall Mart, todos eles com condições precárias de uso. O supermercado Compre Bem, por exemplo, não tem banheiro para uso público. Imaginem só...

Eu já usei uma vez o banheiro de um supermercado perto de casa, o do Sonda. A experiência não foi das piores mas o banheiro tinha um cheiro péssimo. Fora que o papel higiênico que disponibilizam nesses lugares é horroroso. É escuro, grosso, parece uma lixa! Eu sempre dou umas amassadinhas no papel antes de usar, assim ele fica mais maleável e não machucam tanto a nossa "menina" na hora de secá-la.

Vou disponibilizar aqui a matéria do Diário de São Paulo. A dica veio do Bruno Folli (meu namorado e ex repórter do jornal).
Coincidentemente, a Deise discorre sobre os mesmos quesitos que uso aqui no blog na hora de avaliar um banheiro: limpeza, cabines, a presença de papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido, suporte para bolsas e banheiro para deficientes físicos. Eu adorei a matéria!

Acho que estamos carentes deste assunto, poucos se importam em manter os banheiros limpos e conservados, mas lendo o box da matéria percebo que além de carente no assunto, precisamos de mais cabines sanitárias na cidade de São Paulo.
Homero Bruschini, médico urologista do Hospital das Clínicas escreveu um guia em parceria com três enfermeiras para orientar o usuário sobre os banheiros de São Paulo. O médico afirma que no quesito banheiro público, nossa cidade está na Idade da Pedra. Isso é assustador!

Parabéns pela matéria e por abordarem um tema tão pouco falado.
Banheiro limpo é importante sim e, mais do que isso, é importante que a cidade nos disponibilize cabines públicas decentes para nós!

***

Banheiros de supermercados, uma aventura difícil de encarar

O DIÁRIO visitou unidades de cinco redes de supermercados e constatou: em todas elas, higiene e manutenção deixam a desejar

Usar banheiros em supermercados de São Paulo pode ser uma aventura. O DIÁRIO visitou unidades do Carrefour, Compre Bem, Extra, Futurama e Wall Mart, aleatoriamente, e concluiu que todas deixam a desejar em higiene e manutenção. Algumas nem sanitários têm - caso do Compre Bem que, segundo os responsáveis, tem projeto de reforma que "inclui novos banheiros".

No
Carrefour da Rua Zanzibar, na Casa Verde, Zona Norte, o banheiro feminino é sujo e mal cheiroso. Os cinco boxes tinham papel higiênico fora dos suportes e válvulas de descarga sem acabamento. Só três com suporte para bolsas. No masculino, cheiro ruim e privadas sujas. Porta-papéis danificados. No banheiro para deficientes, papel longe da privada. A rede informa que prevê reforma completa em 20 dias.

No
Extra da Brigadeiro Luiz Antônio, na região central, chão molhado e sujo no banheiro feminino. Nenhum box com suporte para bolsas. Banheiro masculino sem sabonete ou papel-toalha. Um box com papel, o outro sem. Banheiro para deficientes só com chave. O supermercado informa que está tomando medidas cabíveis e que orientou os colaboradores a manter o banheiro de deficientes acessível.

No
Futurama da Angélica, também na região central, o banheiro é trancado. O cliente tem que pedir a chave. É sujo e molhado. Há dois boxes e só uma pia. Sem banheiro para deficientes. A diretora de marketing, Thaís Pedroso, diz que é "para manter limpo e organizado" que as chaves ficam no balcão e que é norma da rede a limpeza a cada duas horas. Diz que tomarão providências.

No
Wall Mart Pacaembu, na Zona Oeste, há 11 boxes femininos, um isolado. Muito mau cheiro. Acessórios das válvulas de descarga quebrados, papel higiênico espalhado, chão molhado e sujo. O masculino sujo e sem suporte de papel-toalha. Box para deficientes correto. Os responsáveis afirmam que os banheiros estão nos planos de reforma da rede e que os fatos relatados, dizem, não têm a ver com a rotina da empresa.




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